Quantos nerds passaram por aqui?

sexta-feira, abril 29, 2011

Gantz

"O menino morre e vai uma sala onde tem uma esfera preta que dá missões para ele e outros que estão juntos. A missão corresponde a matar uns alienígenas. Apesar de estar morto, se o menino morrer durante e missão, ele morre de verdade, se ele conseguir sobreviver, ele vai juntando pontos até conseguir sair.”

Foi com essa premissa e o entusiasmo de dois amigos que me fizeram começar a assistir Gantz. O anime começa nos mostrando Kei Kurono e um pouco da sua vida. Egoísta e completamente obcecado por sexo acompanhamos ele depois de um dia de aula chegar à estação de trem para voltar para casa. Após ser completamente rude com uma senhora de idade, Kurono avista um amigo de infância que também espera pelo trem e neste momento aparece um mendigo pedindo dinheiro e "incomodando" as pessoas que também estavam por lá. Estando bêbado, o mendigo cai nos trilhos enquanto todos olham sem fazer nada, com exceção do amigo de infância de Kurono, Masaru Katou. Katou imediatamente se joga nos trilhos para ajudar o mendigo e impossibilitado de fazê-lo sozinho, começa a pedir ajuda até reconhecer Kurono, que nesse momento torcia para não ser reconhecido para não precisar ajudar o "bêbado". Sem opção, Kurono também desce aos trilhos com Katou ajuda o mendigo a sair. Porém o apito do trem chegando soa, e Katou e Kurono sem conseguir subir novamente à plataforma começam a correr na esperança que o trem parasse na estação, mas ele não parou.

Agora que começa o principal de Gantz, Katou e Kurono aparecem em uma sala que contém uma esfera preta relativamente grande e mais algumas pessoas, todas sem saber o que está acontecendo. Depois de umas discussões, brigas, tentativa de estupro (uma menina, Kishimoto Kei, apareceu na sala nua), munidos de armas e uma roupa estranha que só Kurono vestiu, o grupo é teletransportado para o meio da rua onde encontram o alvo da missão. Um ser pequeno e estranho que a esfera mandou matar.

A meu ver Gantz se resume a isso, a pessoa morre (ou quase, como é mostrado) vai para a sala onde a esfera fornece armas, roupa especial e uma missão que é matar os alienígenas. O quanto a pessoa mata, ganha uma pontuação, que ao completar 100 pontos há uns três tipos de prêmios para escolher um. Um deles é a liberdade, já que não existe a sua escolha de querer ir ou não para as missões. O problema que eu achei foi a demora dos acontecimentos, a repetição, a construção demorada de um personagem que no instante seguinte morre e nunca mais aparece e o excesso de violência, muito excesso de violência, Kishimoto mesmo tentam violentá-la quase todo episódio.

Um dos amigos que fizeram a propaganda para mim de Gantz disse que há toda um crescimento de personalidade de Kurono, que ele se torna mais maduro e uma pessoa melhor. Eu particularmente não tive paciência suficiente para ver essa mudança. Kurono é arrogante, chato e tarado. O anime é demorado, enrola episódios inteiros com coisas inúteis. E praticamente todo mundo que aparece é violento, egoísta, malvado, estuprador e sádico.



       O mangá é feito, ainda está sendo publicado, por Hiroya Oku, tem 26 episódios de anime (não consegui passar do 17º :P), foi exibido aqui no Brasil pela Animax, e o mangá é publicado pela Panini desde 2007. Teoricamente vai ter o filme em live-action que eu não vou assistir. 

sábado, abril 16, 2011

Kenshin, o Andarilho/ Rurouni Kenshin


 

Para dar uma alegria a mais ao blog e ao semestre, vim falar de um anime que é o maior responsável pelo meu amor incondicional por obras nipônicas. É o meu favorito de todos os tempos, o responsável por me gamar em músicas e personagens japoneses, e que até hoje é marcante para mim e muitas pessoas. Ah, um bom motivo para falar da obra é que ela completou (agora em janeiro de 2011) 15 anos de sua exibição de estreia! Bem nostálgico...
 
Mangá Original


Rurouni Kenshin - Meiji Kenkaku Romantan (ou: Kenshin, o andarilho - Crônicas de um Espadachim da Era Meiji), como vários animes de sucesso, começou como um mangá criado pelo jovem Nobuhiro Watsuki. A história era simplesmente a seguinte: No Japão do início da Era Meiji – que é marcada pela industrialização do país, fim do regime feudal, abertura dos portos para estrangeiros – o país ainda sofre algumas consequências das batalhas sangrentas anteriores à consolidação da nova Era, onde os samurais normalmente defendiam o governo feudal antigo. Nesse contexto, muitos espadashins se tornaram famosos pela habilidade em matar, dentre eles, Kenshin Himura, o protagonista da história. Chamado de “Battousai, o retalhador” ("Hitokiri Battousai) trabalhou para monarquistas que desejavam a industrialização e restauração das terras nas mãos do Imperador. Apesar da vitória, o jovem se arrependeu de sua alcunha. Ele possui uma aparência inofensiva: Estatura baixa, rosto muito jovem e pacífico, semblante calmo. Suas principais características físicas são os cabelos ruivos e a cicatriz em forma de cruz na face esquerda, uma herança de seu tempo como assassino.



Kenshin, Kaoru, Yahiko e Sano

Ao princípio da história (mais de dez anos após o Bakumatsu, ou seja, fim da transição de governos) Kenshin é um andarilho com cerca de vinte e oito anos, pacato, gentil, e que objetiva se purificar dos seus atos passados através da solidariedade para com as pessoas comuns. Ele prometeu nunca mais matar ninguém, e carrega na bainha uma espada com lâmina invertida (capaz de machucar um oponente, mas nunca retalhá-lo). Tudo começa quando Kenshin chega a Edo (Antiga Tóquio) e é confundido com um canastrão das redondezas pela jovem Kaoru Kamiya, Mestra do Dojo Kamiya. Segundo a moça, um homem se auto-intitulando “Battousai, o retalhador” estava denegrindo a imagem do Dojo de sua família. Após esclarecem o desentendimento, Kaoru convida Kenshin a morar em sua casa e auxiliá-la no Dojo. Com apenas dezessete anos, a garota orfã e mestre no estilo da família considera a espada de bambu uma arma para proteção das pessoas. A partir daí, muitas coisas acontecem: Um menino chamado Yahiko passa a morar com eles e a ser treinado por Kaoru; eles conhecem Sanozuke Sagara, um jovem que viveu as revoluções do Bakumatsu lutando em um séquito de camponeses, mas que acaba se tornando amigo de Kenshin; e por fim, Megumi Takani, uma linda médica oriunda de uma família de nobres médicos que morreram há anos.



 O grupo é o ponto de partida para as sagas que se desenrolam, normalmente em torno das personagens e do dilema de Kenshin: Sua promessa em nunca mais matar é testada por seus inimigos e lutadores poderosos do passado, que ainda não aceitaram o governo Meiji. Ele desenvolve laços fortes por Kaoru, e esta acaba sendo usada pelos oponentes para que Kenshin tenha de decidir entre a vida da amada e sua promessa. Após alguns vilões pequenos (Saga de Tóquio), existem duas grandes sagas (no mangá). A primeira, Saga de Kyoto, refere-se a Shishio, assassino conhecido da Revolução Meiji o qual formou um exército de grandes lutadores e samurais que objetiva dominar o Japão, tornando-o seu próprio Império e dissolvendo a Revolução Industrial. O grande empecilho para ele seria Kenshin e outros de seus companheiros. As lutas com risco de morte despertam em Kenshin seu antigo eu, que é o de espadachim frio, impiedoso e sedento por sangue, tudo o que ele se esforçou por anos para abandonar.

Kenshin e Tomoe
 
 O outro grande vilão (existente só nos quadrinhos) é Enishi Yukishiro. Sua história é entrelaçada ao passado que Kenshin tenta esconder: Na época em que Kenshin era um matador temido, a bela Tomoe Yukishiro entrou na vida do jovem com a intenção de espioná-lo para uma facção inimiga, e também para se vingar por ele ter assassinado seu querido amigo de infância e noivo. Eles se casam e ela acaba conhecendo Kenshin de maneira a perceber que ele na verdade é um garoto inocente e bondoso, e ambos passam a se amar profundamente. No entanto, Kenshin a mata por acidente quando esta tenta lhe defender de um golpe. A morte traumatizante da esposa é o grande motivo pelo qual Kenshin se torna um andarilho pacífico. O irmão mais novo de Tomoe, Enishi, sente ódio profundo por Kenshin, e após anos de treinamento na China, retorna com o propósito de matar o espadachim, mas antes, fazê-lo sentir na pele seu sofrimento, que é a perda da pessoa que mais ama na vida. Assim se dá a “Saga da Vingança”, na qual Enishi sequestra Kaoru e faz com que todos pensem que ela faleceu. 


Saga da Vingança: Kenshin, Tomoe e Enishi


O anime e o mangá possuem diferenças imensas após a saga de Shishio: Enquanto o anime tem histórias no mínimo esquisitas, com cristão querendo dominar o Japão e jardim do Éden (?), o mangá fecha com chave de ouro com a “Saga da Vingança”, onde explica todo o passado de Kenshin e conclui a história e destinos de personagens. Então, para mim, vale a pena acompanhar o anime até os episódios de Shishio, depois só serve o mangá. Além do anime, existe um filme (história paralela) e alguns OVAS (episódios lançados diretamente na locadora) que narram o passado de Kenshin (desde o nascimento até a morte de Tomoe) e a saga da Vingança mesclada a um futuro alternativo de Kenshin.




Kaoru: Representante Feminina de fibra!


Retalhador

Um dos pontos positivos e que eu mais presto atenção é a trilha sonora: Eu sou viciada nas musiquinhas até hoje (sim, eu canto em japonês!), e Samurai X tem uma trilha massa, com nomes pops famosos, e canções muito bonitas. As personagens, como é digno de uma grande história, são apaixonantes: Kenshin é um protagonista sublime, primeiro porque já é um adulto (não um adolescentezinho), depois porque possui uma filosofia de vida bacana, e é uma pessoa gentil, madura e ao mesmo tempo extremamente habilidosa, um verdadeiro herói cheio de amarguras, mas com forte senso de solidariedade. Kaoru é minha personagem feminina favorita das ficções: É a mocinha apaixonada e sensível que derrama lágrimas facilmente, porém, tem uma personalidade muito, muito forte, administrando um Dojo e uma casa sozinha. A relação dela com Kenshin é engraçadíssima: Ele faz todos os trabalhos caseiros para ela com o maior prazer, seja lavar, limpar o chão ou cozinhar. Já a moça é uma péssima cozinheira e dona de casa, e morre de ciúmes dele. Apesar de tudo, eles se amam e o romance dos dois rende belas cenas, sendo Kaoru responsável por trazer a felicidade e o amor de volta à Kenshin. Temos ainda várias personagens secundárias que poderiam ter uma história só sua, como Aoshi, Misao, Saitou, Soujirou, e os próprios vilões, cheios de problemas, crises de consciência, com os quais conseguimos inferir uma personalidade real, e não meramente uma mente psicopata e perturbada. Cada personagem tem sua história, seu passado, seus estímulos. O legal também é como alternam a comédia com momentos completamente dramáticos. São tão queridos que fica difícil falar de apenas um.


Kenshin & Kaoru 
Kenshin & Kaoru [2]


 Pois é... Conheci o anime em 1999, quando passava na TV Globinho (nada a ver), e depois o acompanhei a partir de 2001, no Cartoon. No Brasil fez muito sucesso e tem fãs até hoje, mas seu histórico de exibição foi bem conturbado, com cortes absurdos, erros de dublagem, entre outras coisas (mas eu adorei as vozes escolhidas, rsrs). Vale também dizer que muitas das personagens e situações, como o próprio personagem principal, foram inspirados em figuras reais da História do Japão. Massa, não, é? É importante ressaltar que apesar do nome ocidental da obra ser "Samurai X", Kenshin não era um samurai.
 
Soujirou Seta


Espero que tenham gostado do post e até a próxima atualização!
(Bruh)



sábado, abril 09, 2011

Samurai Champloo

Animes e mangás, apesar de desenhos, não são necessariamente histórias voltadas para o público infantil (como nem todo desenho é, isso se tornou uma convenção boba que tem mudado). Como eu curto muito essas animações orientais, resolvi falar mais delas neste blog.
Hoje quero contar um pouco sobre um célebre anime chamado “Samurai Champloo”, o qual é um dos meus favoritos desde janeiro de 2007, quando eu assisti pela primeira vez. Para os preconceituosos, ou “adultos”, é um bom modo de começar a assistir animes, pois SC não é nem de longe para crianças e é bastante interessante. Para os já familiarizados com os animes, irão se deliciar e com certeza ficará difícil encontrar algo de tão boa qualidade.
A direção de SC é de Shinchiro Watanabe, famoso pelo marco “Cowboy Bebop”, e como em todos os trabalhos em que ele assina, possui uma trilha sonora impecável, longe dos comuns pops japoneses e sendo um espetáculo à parte (contudo, a trilha de Cowboy Bebop é imbatível).
Vamos à história então: Para começar, temos um Japão em transição do feudalismo para o capitalismo, mas ainda na Era Tokugawa (anterior à Era Meiji), no entanto, seu retrato é concebido de modo a misturar elementos históricos como os samurais (obviamente) e outros completamente fictícios, como o hip hop, presente nos episódios. A jovem Fuu possui quinze anos, não têm familiares e trabalha em uma casa de chá. Seu único objetivo em vida é encontrar um “samurai que cheira à girassóis”. O destino faz com que ela conheça os jovens, Mugen, um espadachim arruaceiro que em seu estilo mistura Break Dance e Capoeira, e Jin, um samurai honrado e aparentemente arquétipo do que espera-se ser um samurai. Por conta de uma promessa à contra gosto, os rapazes, que tem como único interesse se enfrentarem algum dia, seguem viagem com Fuu para ajudá-la a encontrar o tal samurai com cheiro de girassóis. Ambos são extremamente fortes ante qualquer outro lutador, e impiedosos, todavia, possuem algo de humano, pois acabam que por proteger Fuu sem querer.
O anime não possui animais fofinhos, coisas “kawais” (a exceção da Fuu, claro), nem um mundo cor-de-rosa no qual tudo dá certo no final. A comédia cerca o enredo, contrastando com a crueldade dos campo de batalhas sangrentas, casas de prostituição, e do mundo corrupto, sem ética, pelo qual até os samurais participam. A jornada das personagens é seguida por vários lugares, sendo cada episódio com uma história, alternando-se momentos de ênfase em um ou em outro personagem, com mais comicidade ou drama, e assim por diante.


 Fuu é uma garota esperta, inteligente, e está o tempo todo tentando sobreviver, no entanto, é também uma pessoa com forte senso de justiça e uma grande benevolência, o que equilibra com o quase que constantemente egoísta e agressivo Mugen, e o distante e frio Jin. A relação dos três companheiros de viagem não é das melhores, entretanto, algo de afetuoso se instala, sendo percebido em alguns momentos, principalmente nos últimos capítulos.

 As cores do anime não são vibrantes em totalidade, mais o vermelho (da roupa de Mugen e do sangue dos corpos). Tem-se muitos movimentos bacanas, o ritmo ágil e frenético, músicas que dão o tom à cena ou entram em um diálogo fazendo-se uma quebra, e as personagens tem um estilo meio realista, meio caricato, por vezes feio. Tem-se também uma bela metáfora com o “cheiro de girassóis”, afinal, alguém já ouviu falar de cheiro de girassol?

Ah, já ia esquecendo.. O curioso nome “shamploo” nada tem a ver com xampu (dã), mas advindo do termo “champuru” que significa mistura no dialeto de Okinawa. Para assistir algumas alguns vídeos com as músicas, os links estão abaixo.http://www.youtube.com/watch?v=qGQAQSUTcns (Encerramento)http://www.youtube.com/watch?v=ZsmpP--NX7E&feature=related(Encerramento especial)

sexta-feira, abril 08, 2011

Super Campeões!


Quem foi criança nos anos 90, principalmente os meninos, deve se lembrar dessa animação nipônica intitulada "Super Campeões" (no original, "Captain Tsubasa") que foi responsável por levar um pouco da magia do futebol para o mundo infanto-juvenil ficcional.
A série japonesa de sucesso, oriunda do mangá de mesmo nome, foi uma obra criada no princípio dos anos 80, no Japão, objetivando popularizar mais o esporte, fato que de certa forma funcionou. O desenho, protagonizado por Tsubasa Ozoora (chamado aqui, de Oliver Tsubasa), conta a história dele, um jovem e talentoso aspirante à jogador de futebol, e todos os percalços para conseguir o êxito, além de mostrar a história de outros de seus colegas jogadores.
Como um bom produto nipônico, o anime possui muita fantasia. Os chutes de trivela, as bicicletas, os gols, os jogos, são verdadeiras batalhas, genuínos golpes. Usam e abusam de câmeras lentas em que milhões de pensamentos e narrações das personagens centrais são colocadas. A bola então, é capaz de cada ângulo que só um kamehameha faria!
Bom, sei que mais ou menos em 2004, ou 2005 (não faço ideia, confesso), Super Campões voltou a passar na televisão, mais precisamente no Cartoon. O que me chamou atenção, é que o desenho estava bem diferente do que eu tinha nas lembranças de infância... O progresso de Tsubasa e seus colegas era logo mostrado, e ele ia parar no... Brasil! Sim, possivelmente, o que me fez ver quase todos os episódios, foi a participação de nosso país querido em um anime (algo raro, na maioria das vezes vemos ingleses, alemães ou americanos nas páginas de mangá). As homenagens à nossa seleção são várias: Tsubasa conhece Roberto, um grande ex jogador de futebol (seria Zico? dizem que é inspirado num jogador do Cruzeiro) que parou de jogar por um deslocamento na retina e que vira meio que seu tutor. Tsubasa ainda joga no Brasil, em um time chamado "Brankos" (direta referência ao São Paulo), e rivaliza com Rivaul (claro, Rivaldo!).
Descobri que existem várias versões da série, inclusive uma da época de 2002, em que, obviamente, muito da Copa fora aproveitado. Um dos marcantes acontecimentos no anime, é a final da Copa do Mundo, sendo Japão x Brasil, e o Japão ganhando (vai demorar um bocadinho até isso se tornar realidade...).
Amo minha seleção querida, porém, não escondo que tenho uma simpatia profunda pelo time japonês, influenciada pelas produções de anime. Eles são pragmáticos, rigorosos, e possuem muita garra, o que é muito admirável. Vamos ver se eles conseguem ganhar algum joguinho mais...!

Bruh

sábado, abril 02, 2011

Sakura Card Captors

Assisti pela primeira vez Sakura Card Captors quando passou na Rede Globo. Depois disso, comprei todos os mangás lançados pela JBC (hoje o 1º vale uma “fortuna” xD). O mangá foi feito pelo grupo CLAMP com 12 volumes lançados de 1996 a 2000, e o anime contou com 70 episódios.
A história começa com a heroína Sakura, que um dia sozinha em casa, escuta um som estranho vindo do porão e vai verificar (loouca, eu não iria). Ao chegar ao porão vê que o som vem de um livro e ao abrir liberta cartas mágicas, as cartas Clow, e um guardião sonolento, Kero.


 O anime, e o mangá, se desenvolve a partir daí. Sakura, com a ajuda de Kero, tem que caçar secretamente todas as cartas de volta para o livro, para impedi-las de fazer “travessuras”. Na tentativa do anonimato acaba sendo descoberta por sua melhor amiga Tomoyo e logo depois surge um concorrente, Shaoran Li (espero ter escrito o nome dele certo) que é da família do mago Clow, o criador das cartas, que também tenta capturá-las.
Há vários outros personagens, como o pai, Fujitaka e o irmão, Toya; a paixão de Sakura, o Yukito. Cada um tem no decorrer uma importância significativa na trama.


 
Sakura Card Captors é dividido em duas partes, na primeira há a caça as cartas. Na segunda a tarefa é outra e com ela novos personagens importantes aparecem. Eu particularmente não gostei muito da segunda fase. Sabe aquela impressão que quando um mangá faz sucesso os autores prolongam mais coisas pra render mais? Não sei se foi o que aconteceu a esse mangá, porém a primeira fase é muito mais divertida.
Uns pontos peculiares existem em SCC, a homossexualidade é bastante comum no desenho, e o amor entre alunos e professores também. Há um sentimento muito maior que amizade sentida por Tomoyo pela Sakura. Há também o mesmo histórico com a mãe das duas (a mãe de Tomoyo tinha um grande amor pela mãe de Sakura). Shaoran tem uma queda por Yukito, e a amizade do segundo com Toya parece caminhar para o lado colorido.  Não que eu seja contra relacionamento entre duas pessoas do mesmo sexo, mas o que eu acho muito estranho um professor de uns vinte e poucos anos namorar uma menina de dez. Como acontece com o professor de Sakura e uma de suas amigas, Rika, que por mais que ela seja “madura” ela ainda é uma criança de dez anos. Outro relacionamento assim tem com Toya e uma professora. Eu não sei a idade certa dele, mas dá a idéia de ser uns 16, e o relacionamento deles foi no passado...


Peculiaridades a parte, Sakura Card Captor é um bom anime para se assistir, e um bom mangá para ler. Não tem crises profundas de existencialismo, nem nada que faça você ficar refletindo horas. É diversão e ponto. O anime é muito mais esticado que o mangá, tendo cartas e personagens extras. E eu recomendo o download dos episódios dublados em português (apesar que o japonês não é ruim), mas nada supera o “Ai, Ai, Ai, Yukito!” da voz estridente de Sakura.



Por Cami

sexta-feira, abril 01, 2011

Honey and Clover


Olá, olá! A demora de um post novo foi incrível, mas foi toda culpa minha. -.- Férias longas desregulam qualquer pessoa (apesar que as aulas começaram faz tempo). =D
Pois bem, vamos falar do que interessa. Como primeiro meu primeiro post “crítico” vou falar sobre um anime que atualmente é o meu favorito (dá pra notar então que o que eu vou escrever vai ser positivo).

Eu baixei o primeiro episódio de Honey and Clover quando eu estava em uma dessas férias do colégio, tinha internet banda larga (saia baixando tudo que via pela frente) e não tinha nada útil pra fazer.  Apesar de fazer o download eu só assisti uns seis meses depois, quando estava já nas férias de fim de ano e sem internet e sem nada, realmente nada pra fazer.
                Minha primeira impressão foi “que abertura é essa?!” Ela foge completamente do que eu já tinha visto em toda a minha vida de otaku.  Já olhei um pouco torto para isso, mas enfim, continuei assistindo e ao final do episódio eu A-D-O-R-E-I! Fiquei louca para assistir o segundo episódio o mais rápido possível, mas estava sem internet -.-, foi completamente triste xD

 
         A história se passa em uma universidade, na parte de artes, onde conhecemos Yuuta Takemoto, Takumi Mayama e Shinobu Morita (L) que moram um estabelecimento para estudantes sem muito dinheiro. Os três têm personalidades diferentes, enquanto Morita é completamente louco, Mayama é mais centrado nas suas coisas e Takemoto é um pouco depressivo :p. Um dia, um de seus professores, Suuji Hanamoto, apresenta a filha de seu primo, a pequena e dócil Hagumi Hanamoto.

 
                 O anime se desenvolve com a convivência dos semi-adultos e histórias de amores não correspondidos, de dúvidas sobre o futuro, sobre o que fazer depois que terminar a universidade e a descoberta de si mesmo.
                No grupo também há Ayumi Yamada, uma garota bastante popular entre os garotos da faculdade, mas que só tem olhos para Mayama (não é spoiler, isso fica na cara completamente logo que ela aparece xD), e outra personagem importante é Rika Harada, que aparece um pouquinho mais na frente da série.
                Honey and Clover é criação de Chika Umino e é um mangá Josei (voltado para o público feminino adulto) começando em 2000 e terminando em 2006. O anime teve a primeira temporada, com 26 episódios, e a segunda temporada, com 13 episódios. Teve também um filme em live-action e duas séries de TV, uma japonesa e uma taiwanesa.
                Por ser fã, eu baixei o filme e a série de TV japonesa. O filme eu achei horroroso, que foi mudado um pouco da personalidade dos personagens. Já a série eu gostei um pouco mais, mas não o suficiente para assistir toda.
                Já li em outros sites que tem gente que tentou assistir uma primeira vez e não gostou, mas quando ficou um pouco mais velho, adorou. Pode ser que Honey and Clover não seja para um público mais jovem mesmo. Quando assisti da primeira vez, apesar de ter gostado muito, achava umas partes meio chatas e uns personagens que poderiam ser descartados. Mas quando revi uns anos depois, minha opinião mudou e vi que todos os personagens são importantes. É um anime que eu recomendo a todos, principalmente aqueles que estão enjoados de magia, garotas retardadas e príncipes encantados. 




Por Cami